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Spring Framework - Módulo Core Container



O Spring Framework é atualmente um dos frameworks java mais utilizados nas empresas. Ele consiste em diversos módulos, os quais facilitam muito a vida de um programador. Seus módulos e como são divididos seguem na Figura 1 [1] abaixo.



Em uma aplicação que utiliza o Spring Framework conta com diversas funcionalidades para facilitar a construção do projeto. Aqui será abordado o módulo Core Container, também chamado de Ioc (Inversão de controle e injeção de dependências).


Core Container


O core container consiste de um dos módulos do Spring Framework que cuida das injeções de dependências e inversão de controle em um determinado projeto java. O container possui quatro componentes principais: Beans, Core, Context e Expression Language.


Módulo Core: Onde se encontram as classes básicas do framework que permitirão sua implementação no módulo beans.

Módulo Beans: onde são implementadas as classes mais básicas do framework.

Módulo Context: onde são implementadas as classes mais avançadas.

Módulo Expression Language: definem através de xml ou anotações em tempo de execução, valores e comportamentos dos beans.

Para utilizar o Spring Framework Core, é preciso ter esse container dentro da aplicação. Isso é feito na definição do projeto, colocando os arquivos .jar dentro do projeto. São eles: spring.core.3.1.1.RELEASE.jar, spring.beans.3.1.1.RELEASE.jar, spring.context.3.1.1.RELEASE.jar e spring.expression.3.1.1.RELEASE.jar.


Ao utilizar o módulo Core Container em uma aplicação, o programador passa para o Spring a responsabilidade de gerenciar todo o ciclo de vida do objeto de negócio, também denominado bean. Essa responsabilidade que é passada do programador para o Spring é denominada Controle de Inversão.

Ao instanciar e gerenciar os beans, o Spring já realiza a conexão com as dependências necessárias, ação essa que é chamada de Injeção de Dependências do Spring.


Para o Spring gerenciar esses beans, é preciso inicialmente o Spring conhecer qual a classe de origem desse objeto de negócio, ou seja, qual a classe responsável por sua implementação, aquela que atende aos requisitos funcionais da aplicação. Em seguida, é preciso configurar os valores e comportamentos desses beans que serão instanciados e gerenciados pelo Spring.


Essa configuração pode ser feita, em java, utilizando xml, anotações ou código java. Após o Spring conhecer essas configurações, o bean estará pronto para uso para o restante do sistema, como mostra a Figura 2 [2] abaixo.



[1] Devmedia. Introdução ao Spring Framework. http://www.devmedia.com.br/introducao-ao-spring-framework-3/23148.


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